Primeiro desfibrilhador bem no coração de Lisboa

Primeiro desfibrilhador bem no coração de Lisboa

Enfermeiros e Junta de Freguesia de Santo António colocam DAE na rua

Pela primeira vez, a Freguesia de Santo António vai ter na rua um desfibrilhador automático (DAE).  O objetivo é salvar vidas a vítimas de paragem cardiorrespiratória.

A iniciativa é da Secção Regional do Sul (SRSul) da Ordem dos Enfermeiros em parceria com a Junta de Freguesia de Santo António através do protocolo a celebrar amanhã, 1 de outubro, pelas 11h30, nas instalações da autarquia.

Neste acordo bipartido caberá à Junta de Freguesia assegurar todo e qualquer meio logístico para o bom funcionamento do referido equipamento.

Vasco Morgado, Presidente da Junta de Freguesia de Santo António, realça que “esta é mais uma forma de irmos ao encontro das necessidades reais dos nossos fregueses, trabalhadores na área da freguesia e visitantes. Este equipamento pode fazer toda a diferença na cadeia de sobrevivência, composta por quatro aspetos: ligar o 112, reanimar, desfibrilhar e estabilizar”.

A Rua Castilho nº59 foi o local escolhido pela freguesia para a colocação do primeiro DAE, sendo esta a localização da sede da Secção Regional do Sul.  À SRSul, caberá formar pessoas aptas a aplicar o SBV com DAE, nomeadamente trabalhadores de empresas no geral e os vários hotéis em particular, situados na mesma rua. O objetivo é que haja sempre alguém disponível 24h para socorrer. 

Anualmente, mais de 700 mil adultos na Europa morrem de doença cardiovascular, fazendo desta a primeira causa de morte no Ocidente. Registam-se mais 25 mil mortes por ano em Portugal, abrangendo todas as faixas etárias. Por tudo isto, a SRSul e a Freguesia de Santo António unem esforços sabendo que muitas vidas podem ser salvas se, quem estiver com a vítima, ligar o 112 e iniciar de imediato o suporte básico de vida (SBV); e, se devidamente formado/treinado, aplicar a desfibrilhação em escassos minutos. A rapidez dos procedimentos fará toda a diferença.

Atualmente, apenas 5% de vítimas de morte súbita sobrevivem em locais onde não existe um DAE. Pelo contrário, onde existem esses aparelhos, e se aplica o primeiro choque nos três minutos após o colapso cardíaco, a taxa de sobrevivência para fibrilhação ventricular por morte súbita é superior a 74%.

Data: 1 outubro 2019

Hora: 11h30

Local: Rua Alexandre Herculano, nº46, 3º andar, Lisboa