A Nossa Freguesia

A Freguesia de Santo António, de acordo com os Censos de 2021, é composta por 11 074 pessoas, sendo mais mulheres (5 761) do que homens (5 313). Em relação a 2011, a freguesia perdeu população (-6,4%). 

O grupo etário com mais representação é dos 30-39 anos e dos 40-49 anos. Na sua maioria, a população é da União Europeia. Existem outras nacionalidades como da Ásia, América, África e outros países da Europa.

Em termos de escolaridade, a população apresenta um nível de ensino elevado. 54,62% dos habitantes de Santo António têm o ensino superior completo. Tendo aumentado em relação aos últimos censos. Sendo as “Ciências Empresariais” e o “Direito” os cursos com maior representação. Apenas 1,43% são analfabetos.

A taxa de desemprego é de 6,50% com maior incidência no grupo etário dos 25-29 anos e dos 30-34 anos.

No que diz respeito à habitação existem 8 264 alojamentos, menos 3,6% quando comparado com 2011. Em relação aos agregados familiares existem 5 195 (menos 10,3% do que em 2011). 

O número de edifícios é atualmente 1 541, menos 3,8% quando comparado com os censos de 2011.

Na área da freguesia, a sua população prefere deslocar-se a pé, a maior parte do ano.

A Freguesia de Santo António resulta da agregação de três freguesias lisboetas: S. JoséCoração de Jesus e São Mamede. Este agrupamento de freguesias advém da reorganização administrativa da cidade de Lisboa, que ocorreu em setembro de 2013. No entanto, a história destas freguesias tem um início bem mais remoto.

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No final do século XII, e sob a autoridade do Bispado de Lisboa, surgem na capital as dez primeiras freguesias (terreno delimitado, na cidade ou no campo, em que habitavam indivíduos que seguiam o mesmo culto, tendo como ponto principal o templo ou a igreja matriz). Em 1247, nasce São Mamede, famosa por albergar o Jardim Botânico de Lisboa e o Edifício da Imprensa Nacional. É a mais antiga das freguesias que hoje formam a de Santo António.

 

No século XVI, extinguem-se as comunas judaicas e a mouraria de Lisboa. Simultaneamente, as conquistas, a navegação e o comércio marítimo trazem mais riqueza ao reino. Um aumento da população traz a necessidade de criar mais freguesias. Doze novas paróquias surgem assim em Novembro de 1567. Entre elas, a freguesia de S. José, que se destaca por hospedar locais como o Parque Mayer, a Avenida da Liberdade e o Cinema Tivoli.

O terramoto de 1755 provoca a destruição e o desmoronamento de várias casas e edifícios de Lisboa. Mais uma vez é preciso redistribuir e reorganizar a cidade. Por isso, entre outras duas, aparece a Freguesia de Sta. Joana – mais tarde chamar-se-á freguesia Coração de Jesus, abrangendo a zona do Marquês do Pombal e da Avenida da Liberdade.

Desde 2013, S. José, S. Mamede e Coração de Jesus formam apenas uma freguesia, a de Santo António. Com um nome que honra o santo casamenteiro de Lisboa, a freguesia quer preservar o passado e criar novas histórias na capital. Santo António quer integrar todas as pessoas e empresas na vida comunitária, valorizar e preservar os lugares emblemáticos, melhorando assim a qualidade de vida da população, os serviços e respeitando o ambiente e o espaço. Mas a Freguesia quer também ser um exemplo de inovação, quer atrair jovens e empreendedores para este local de passado, presente e futuro… bem no coração de Lisboa.