À conversa com as gentes do Parque Mayer

À conversa com as gentes do Parque Mayer

As quartas-feiras do mês deste julho trouxeram ao Teatro Maria Vitória conversas recheadas de memórias e boa disposição com as pessoas que cresceram, trabalharam e passaram bons momentos no Parque Mayer. Com o presidente Vasco Morgado como moderador, muitos foram os convidados que se sentaram para partilhar momentos de uma vida.

“Estes são momentos de partilha de emoções, de reviver histórias e um passado que foi muito feliz aqui neste espaço”, diz Vasco Morgado. “Quando entrei aqui na inauguração desta celebração, o que me veio à memória foi a última Revista que fiz aqui”, conta Joel Branco, convidado da primeira tertúlia, juntamente com Natalina José, Maria Tavares e José Carlos Mascarenhas.

“O que se espera desta conversa é que seja divertida, que passemos um bom momento a contar histórias deste espaço mágico”, diz-nos Vera Mónica, convidada de uma das tertúlias com José Raposo e Carlos Cunha. “O bom de esta sessão ser com estas pessoas, é que são meus amigos. São pessoas com quem partilhei grande parte da minha vida e com quem tenho muitas memórias felizes e divertidas”, conta Carlos Cunha.

Mas nem só do passado do Parque Mayer se falou nestas tertúlias. A 16 de julho, Frederico Corado, André Murraças, Miguel Dias e Gonçalo Oliveira conversaram sobre o futuro do Parque, sobre o seu regresso e a luta que não deixarão cair por terra. “Tem que existir mais investimento e mais programação. Não ter medo de fazer programação e investir em novas pessoas”, afirma André Murraças.

A 20 de julho, Hélder Freire Costa, Flávio Gil e António Homem Cardoso juntaram-se e Flávio afirma que “nos compete a todos chamar à responsabilidade de quem decide e pedir que assumam o compromisso de fazer cumprir o projeto que está pensado”.

A última sessão aconteceu no dia 27 de julho, com Rita Ribeiro e António Casimiro. “A minha primeira memória do parque é de quando tinha uns sete anos e tinham inaugurado um tapete rolante. Havia um cinema no terraço no Capitólio, que era uma novidade, existir cinema ao ar livre!”, recorda António Casimiro. Já Rita Ribeiro, recorda que o seu primeiro contacto com este espaço foi quando veio assistir pela primeira vez com a sua mãe a uma peça de Teatro de Revista ao Teatro Variedades!

Destas tertúlias, fica o sentimento de união que permite que todos consigam sonhar com um recuperar do Parque Mayer e da sua magia!