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VALOR Humano - Inauguração

Todos os minutos contam no dia de uma inauguração. E quem já passou por esta situação sabe que há pormenores e detalhes que só no dia fazem sentido. Há balões que precisam de ar para ajudar à festa. E o antigo gabinete de costura criativa, hoje veste-se de branco e laranja, com o cheiro ainda a tinta fresca. Um sinal de espaço renovado para, daqui a poucas horas, abrir as portas para os primeiros convidados da mercearia social – VALOR Humano. Uma iniciativa da Freguesia de Santo António (FSA), com o apoio da Fundação PT, 

Envelhecer Fora do Armário

Colocar a arte ao serviço dos Direitos Humanos é um dos objetivos da exposição coletiva de pintura “Envelhecer Fora do Armário”, patente na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant'Anna, da Freguesia de Santo António. Promovida pela Opus Gay que através do projeto, que dá o mote a esta exposição, chama a atenção para a problemática sentida pelos seniores, em especial dos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero). “A questão da terceira idade hoje impõe-se cada vez mais como um Direito Humano porque todos vamos lá parar, se Deus quiser. Eu já lá estou (risos). Estou a fazer isto também para um outro grupo social que é excluído: os LGBT”, explicação de António Serzedelo, presidente da Associação Opus Gay. Sérgio Pires, um dos artistas convidados, apelou para a importância de iniciativas como esta. “Alguém tem que fazer alguma coisa para que as pessoas não se sintam tão isoladas. A idade não é impedimento para continuar a viver e deixar de se assumir. Por medo, solidão, receio que possam ser mais discriminados”. O dia da inauguração da exposição foi para os artistas uma oportunidade para conhecer o trabalho de cada um, como salienta Colin Ginks, que no seu quadro “Not fare” transmite o seu "renascimento ao mundo da pintura". O gosto pela pintura marca também o caminho de Maria da Conceição Vidal que, aos 72 anos, sair fora do armário é “sair de casa com 2 quadros porque não tenho nada a ver com a questão queer. Mas não deixo de estar disponível para questões interessantes”. Um dos quadros que desperta (mais) curiosidade é o de Carlos Possolo. “É um quadro interativo e uma cortina resolve muitos problemas. Achei graça a esta surpresa (de ter a cortina) e desperta mais a curiosidade”, concluí. O projeto “Envelhecer Fora do Armário” visa combater o regresso ao armário de indivíduos, que em muitos casos vivem remetidos à vergonha e ao isolamento, e que merecem viver a sua velhice de uma forma plena, sem medos, receios e ansiedades. E o apoio da Freguesia de Santo António, como realça o coordenador deste projeto, António Guarita, foi fundamental e crucial porque "estamos num local central. A freguesia para além do apoio logístico da cedência do espaço, esteve muito envolvida na organização, divulgação, os materiais de publicidade. E isso é uma mais-valia". Um acontecimento raro e inovador que junta no mesmo espaço nove artistas nacionais e estrangeiros até ao dia 22 de abril. [cycloneslider id="envelhecer-fora-do-armario"]

Novos protocolos na freguesia

No dia 6 de abril fez-se história para a Associação de Escoteiros de Portugal – Grupo 7 com a assinatura do protocolo de colaboração com a Freguesia de Santo António. “É caso para dizer que passamos do oito para o oitenta. No espaço onde estávamos não se conseguia meter 70 escoteiros e isto vem-nos dar um ânimo diferente”. Palavras de Mário Carmo, subchefe, que realça esta assinatura como “um passo muito importante”. Desde 1945 sediados nos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, o Grupo 7 vai dispor de um espaço físico para desenvolver a sua atividade semanal.

Reunião com moradores/comerciantes Colina Santana

A reunião, convocada pelo presidente da Freguesia de Santo António, que decorreu no final do dia 4 de abril, serviu para ouvir e esclarecer os moradores e comerciantes da Colina de Santana – Passadiço, Santa Marta e São José. Após receção de uma carta enviada e assinada por 35 fregueses a lamentar a situação de alguns passeios e edifícios, a falta de iluminação e os graffiti. “Tudo aquilo que se queixam é real. Mas a única coisa que a Freguesia de Santo António pode fazer é em relação aos passeios. Tenho muita pena, porque gostava de fazer mais”. Afirmou Vasco Morgado após ouvir alguns moradores e comerciantes. As vias de trânsito, o lixo, a iluminação, os graffiti, os edifícios degradados são da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Esclarecidas as competências da junta e da câmara, foi apresentada uma proposta, para discussão pública, para alteração do sentido de trânsito na rua de Santa Marta. A ideia é que a parte norte da rua de Santa Marta, artéria de sentido único, seja feita a subir em direção à Avenida António Augusto Aguiar. No final de abril a proposta será aberta a discussão pública e só depois apresentada à CML. O problema de estacionamento e a inexistência de recolha de lixo aos domingos e feriados foram problemas ainda focados durante a reunião. Aos quais Vasco Morgado afirmou que “Lisboa não se compadece com dias de folga na recolha de resíduos”, defendendo que a CML devia passar assegurar a recolha de lixo aos domingos e feriados. No que diz respeito à falta de estacionamento, o presidente apresentou o projeto de um parque de estacionamento. “Desde 2009 que estamos a propor este projeto de estacionamento para moradores na Rua do Passadiço. Um estacionamento para 219 viaturas e 31 motociclos”. No final, o presidente da Freguesia de Santo António reforçou que, apesar da proximidade com a Avenida da Liberdade, “vivemos numa rua de bairro. E não podemos perder esta vida de bairro. Quem o mantem são as pessoas que aqui moram". [cycloneslider id="7172"]  

OTL Páscoa 2016

A rotina voltou a fazer parte do calendário, uma vez que as aulas já recomeçaram há uma semana. Para trás as saudades e as lembranças de duas semanas de férias, difíceis de esquecer para as cerca de 55 crianças que fizeram parte do programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL) - Férias da Páscoa da Freguesia de Santo António. É o caso de Sara Teixeira, de 7 anos, que afirma já “ter saudades dos monitores” como das atividades que participou. “Gostei muito do dia em que fizemos basquete e futebol, porque não era um jogo normal. Foi divertido e diferente”. A atividade desportiva que a Sara se refere foi o Futbeisebol e foi uma de muitas opções que ajudaram a diversificar o programa destinado a crianças e jovens dos 4 aos 14 anos. Desde a emoção de treinar como os militares, no Regimento de Artilharia de Queluz, à visita aos museus (Museu da Farmácia, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Museu da Eletricidade, Museu dos Coches, Casa-Museu Medeiros e Almeida), ao “mergulho” na vida dos muitos que habitam no Oceanário, de bombordo a estibordo, da proa até à popa, muito se aprendeu sobre a Caravela Vera Cruz. A variedade foi a palavra chave neste OTL. Por isso é tão difícil, para os mais novos, recordar  todas as atividades. Que nos diga a Catarina Oliveira, que quando questionada sobre o que fez afirma que foi “à tropa, ao cinema, coches (silêncio). Estou a tentar lembrar. É muito difícil tentar lembrar de tudo”. Mas aos seis anos não hesita em afirmar que o que mais gostou foi a ida ao “cinema, aos cavalos e aos coches”. Duas semanas que ficaram na memória de miúdos e graúdos que já recordam com saudade as atividades, o conhecimento e as aventuras vividas. [cycloneslider id="otl-ferias-pascoa-2016"]

Olisipíadas - 1ª fase local Xadrez

O dia do Pai (19 de março) começou bem cedo não só para os pais mas também para as crianças que participaram na primeira fase local da modalidade de xadrez, das Olisipíadas. O Salão dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, espaço cedido pela Freguesia de Santo António, recebeu os 93 participantes das freguesias da zona centro da cidade – Alvalade, Areeiro, Arroios, Avenidas Novas, Campolide e Santo António.

Colorir o Passado

No dia 17 de março, a Biblioteca Cosmelli Sant’Anna (BACS) abriu as portas para uma exposição à altura dos mais pequenos. Numa das sessões do Canto do Conto, em parceria com o Arquivo Fotográfico de Lisboa, as crianças dos Jardins-de-infância da Escola Luísa Ducla Soares e da Escola de São José, foram convidadas a pintar fotografias antigas da cidade de Lisboa com aguarelas. No final, o que era a preto e branco ganhou uma nova cor pelas mãos dos mais novos. E desses trabalhos resultou a exposição “Colorir o Passado”, patente na BACS até ao dia 1 de abril. De segunda a sexta das 10h às 18h.

Lisboa Judaica - visita guiada

Estamos em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, onde cerca de dois mil (ou  mais) cristãos-novos foram mortos em Lisboa e queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo a matar, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que fustigavam a cidade. Um retrato histórico difícil de imaginar em pleno século XXI. Mas é esse recuar no tempo que é pedido a todos aqueles que se encontram junto à Igreja de São Domingos para participar na visita guiada, organizada pela Oui Go Lisbon, pela “Lisboa Judaica: Ao encontro do último cabalista de Lisboa”. Um passeio inserido no evento da Judaica – Mostra de Cinema e Cultura, apoiado pela Freguesia de Santo António, cuja adesão ultrapassou as inscrições inicialmente previstas. Uma explicação que para Andreia Salvado, responsável pela visita, deve-se a dois fatores. Por um lado temos as pessoas que “efetivamente leram o livro (“O último cabalista de Lisboa”) e sentem este interesse pelo povo judeu. E tentam perceber a reconstituição do percurso e conhecer a Lisboa que vemos na obra de Richard Zimler. Depois há também o interesse por uma temática que não é muito explorada e há muitas pessoas que não são judeus mas que têm descendentes. E ao longo do percurso vão comentando comigo. Há assim essa memória afetiva mas que também é coletiva", conclui Andreia. Do Rossio, para uma loja de câmbio onde o grupo é presenteado com uma imagem da cidade no século XVI, passando pela Rua dos Douradores para depois terminar na Igreja de São Miguel, em Alfama. Um passeio de duas horas que ajudou a perceber a presença judaica na cidade de Lisboa. Belmonte e Castelo de Vide, localidades que se associaram, este ano, ao evento da Judaica, têm também passeios guiados pelas sinagogas e museus como forma de dar a conhecer a sua história. Conheça o programa aqui  - http://media.wix.com/ugd/a80b24_df1aaf4391f7407fbb0d2eeb03dadf83.pdf [cycloneslider id="lisboa-judaica-visita-guiada"]

“Bebés de Auschwitz – Nascidos para sobreviver”

Emocionante é a palavra que melhor define o final do dia 16 de março de 2016. Antecedendo a ante estreia nacional do filme “Uma história de amor e trevas” (Natalie Portman) a sala 2 do Cinema São Jorge tornou-se pequena para ouvir na primeira pessoa uma das protagonistas de “Os Bebés de Auschwitz” e a respetiva autora do livro. No âmbito do programa da 4ª edição da Judaica – Mostra de Cinema e Cultura, a presença de Hana Moran e Wendy Holden foi uma “grande alegria e orgulho” para Elena Piatok, Diretora Executivo da Judaica. Hana, nasce a 12 de abril de 1945 no campo de

O Circo do Mágico Elias

Será uma Ópera? Um Circo? No fundo é uma junção das duas que subiu ao palco no dia 15 de março no Coliseu dos Recreios para apresentar “O Circo do Mágico Eli Eli Eli Elias”. Um espetáculo que serviu para assinalar os 20 anos de atividade da Foco Musical, “uma estrutura dedicada exclusivamente ao domínio da pedagogia musical”, palavras usadas pelos próprios para definir o trabalho que fazem na criação e formação de públicos. E como tal, não podia faltar a orquestra deste projeto – Orquestra dos Brinquedos de Lisboa que toca tudo menos instrumentos de forma convencional. Se de um lado temos a música, do outro temos o circo com a participação do Chapitô, que este ano comemora 35 anos de atividade. No público entre as muitas crianças presentes, que tinham a sua lição bem estudada, destaque para o primeiro ano das escolas da Freguesia de Santo António. Da Escola Básica de São José foram 46 alunos e 13 da Escola Básica Luísa Ducla Soares.

18/03/2016

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Visita do Presidente da CML

O dia começou bem cedo para os diferentes departamentos da Freguesia de Santo António e para o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, acompanhado pelos responsáveis de diversos departamentos da CML. Uma visita de trabalho que teve início com um pequeno aquecimento na Calçada do Elevador da Glória. Nesta rampa que liga a baixa da cidade ao Bairro Alto, um alerta de Vasco Morgado, presidente da Freguesia de Santo António, para a recolha efetiva do lixo durante a noite. Chegados ao Jardim Alfredo Keil, tendo antes passado pelo Largo da Oliveirinha e a Travessa do Fala Só onde se destacou o número crescente de hostels na zona, Fernando Medina não deixa de comentar a Praça da Alegria. “Tão bonita esta praça”. Uma área cuja preocupação da freguesia centra-se no estado em que muitas árvores se encontram.

A passos largos, e porque a chuva assim o obrigava, a primeira visita de trabalho do presidente da Câmara de Lisboa, chegou ao “Calcanhar de Aquiles” da Freguesia de Santo António. Expressão que Vasco Morgado usou para definir o Parque Mayer. Seis anos após o prazo inicialmente previsto para a reconstrução do Cineteatro Capitólio, classificado como Imóvel de Interesse Público, a Câmara de Lisboa ainda não decidiu como é que ele vai ser gerido. O parque de estacionamento que a EMEL ali instalou tem garantido 90 lugares. Já no interior do arruinado Teatro Variedades, o presidente da Freguesia de Santo António reforça o pedido para que “não se mexa na boca de cena do palco” no projeto de reabilitação deste espaço. Lembrando ainda ao presidente da Câmara de Lisboa que “para este teatro ser rentável não pode ter menos do que 600 lugares”.

Lá fora a chuva persistia mas não demoveu o grupo para a próxima paragem: o Jardim Marcelino Mesquita (Jardim das Amoreiras). Aqui Vasco Morgado focou a necessidade da requalificação do piso bem como alertou para a urgência da recuperação da cantaria.

E como a descer todos os santos ajudam rapidamente se chegou ao Mercado do Rato onde o Vice-Presidente Duarte Cordeiro garantiu que “enquanto as obras não avançam para este espaço, a Freguesia de Santo António pode dinamizá-lo”, através, por exemplo, de feiras ou mercados. Entre a Rua Mouzinho da Silveira e a Barata Salgueiro, Tiago Lopes,do Departamento de Licenciamento da Freguesia de Santo António, reforçou vários pontos em relação ao espaço público. Por um lado, a implantação de esplanadas e necessidade de revisão do regulamento de ocupação de espaço público. Por outro, a definição de algumas das competências de Fiscalização da Freguesia. São visitas como esta, segundo Fernando Medina, que “nos permitem um contacto muito direto com as várias realidades e problemas que a freguesia se confronta. E ter esse contacto direto em primeira mão dá-nos uma noção mais precisa do que temos de fazer”.

Da manutenção dos jardins, da requalificação da Avenida da Liberdade, à requalificação do espaço público, todos eles são problemas distintos, segundo o presidente da Câmara de Lisboa, e difíceis de eleger qual o mais problemático. Contudo, a questão de requalificação de infraestruturas das escolas “são importantes, a Ducla Soares, por exemplo, tem uma necessidade evidente e urgente de requalificação”. “A 23 de maio de 2016 o projeto de reabilitação da Escola Luísa Ducla Soares vai para aprovação na CML”. Uma garantia deixada por Helena Bicho, Diretora Municipal de Projetos e Obras, que alertou para o facto de as obras nunca começarem antes de outubro. Um dos problemas apresentados por parte da Direção de Agrupamento de Escolas Baixa-Chiado, João Paulo Leonardo e pela Associação de Educadores, são as infiltrações do ginásio da escola que segundo Helena Bicho “é um problema estrutural”. Um espaço alternativo apresentado, pelo presidente da Freguesia de Santo António, é a Casa da Comarca, a cerca de 300 metros da escola.

A visita não podia terminar sem antes ir ao Jardim do Torel onde foram mencionadas as necessidades de reabilitação do piso de todo o espaço. “A articulação entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Freguesia tem sido muito fácil. A equipa da Junta de Freguesia é muito capaz, tem feito um trabalho muito bom. Uma equipa muito profissional e capaz de identificar com muita clareza as prioridades de fazer pela defesa das necessidades dos seus fregueses com muita assertividade e de forma muito clara. Tem feito isso ao longo dos anos com a Câmara e sempre com um diálogo muito construtivo, com essa capacidade de trabalharmos em conjunto mas também a capacidade de reivindicar junto da Câmara aquilo que sente, que são as necessidades dos fregueses, e isso acaba por ser muito útil para todos", afirmou presidente da CML. No final da visita, o presidente Vasco Morgado presenteou Fernando Medina com uma aguarela da freguesia. O almoço decorreu no Centro Social Laura Alves, equipamento que foi também apresentado as suas valências.

 

Descarregue aqui e conheça o projecto do Parque Mayer, Memória Artistica, Ensino Renovado.

Via Crucis

A Via-Crúcis (do latim Via Crucis, "caminho da cruz") é o trajeto seguido por Jesus carregando a cruz, do Pretório até o Calvário. Recorda os 14 quadros da chamada Paixão de Cristo, os últimos passos até à cruz. A Via Sacra, enquanto manifestação cultural que recria a procissão histórica entre os antigos conventos/hospitais de Santa Marta e Santo António dos Capuchos, já se realiza há 4 anos. E no domingo, dia 6 de março, voltou a sair à rua. A Via Sacra teatralizada teve início nos claustros do antigo convento que representa hoje o átrio do Hospital de Santa Marta. Com o Padre José Cruz acompanhar, as várias representações ficaram a cargo dos colaboradores da Capelania do Hospital dos Capuchos e da Paróquia da Pena. Entre as várias ruas estreitas muitas foram as pessoas que acompanharam esta recriação, que acabou por constituir um momento de divulgação do património artístico dos dois hospitais, particularmente do património azulejar dos antigos conventos. Conta a história que nos finais do séc. XVI, na Colina de Santana, antigo Monte de Sant´Ana, foram construídos vários conventos e outras casas religiosas. Os conventos franciscanos de Sant´Ana e dos Capuchos sempre receberam grandes peregrinações em tempos de Quaresma e especialmente na Semana Santa. Uma vez por ano as Clarissas do Convento de Santa Marta (ordem de clausura) abriam o seu claustro, para dar início à procissão da Via Sacra que subia até às Capelinhas do Convento dos Capuchos. A recriação da Via Sacra entre os Conventos de Santa e de Santo António dos Capuchos foi uma iniciativa da Unidade de Assistência Espiritual e Religiosa do CHLC – Capelanias dos Hospitais de Santa Marta e de Santo António dos Capuchos, Paróquia de Nossa Senhora da Pena, Património Cultural do Centro Hospitalar de Lisboa Central. Com o apoio da Freguesia de Santo António.

09/03/2016

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Fotos: 1/4/5/6/8/9/10/11/12/14/15 da autoria de Rosa Reis

Dia Internacional da Mulher

E se de repente lhe oferecessem uma flor? Pode parecer estranho, surpreendente mas esta foi a forma de comemorar o Dia Internacional da Mulher por parte da Freguesia de Santo António. Ao todo foram percorridos 11 km pelas várias ruas da freguesia para, em mão, entregar 1500 flores a muitas mulheres que vivem, trabalham ou simplesmente passam pelas ruas de Santo António. Uma forma de tornar o dia ainda mais especial. Como surge a comemoração deste dia: O Dia Internacional da Mulher surge no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando surge a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto das operárias da indústria do vestuário de Nova York contra as más condições de trabalho. Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um Dia Internacional da Mulher, embora sem uma especifica. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. A 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist matou 146 mulheres, a maioria imigrante. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Mas os relatos desse dia apontam para que as mulheres estivessem trancadas num nono andar. Muitas morreram queimadas, outras, em desespero, caíram pelas janelas. Este episódio é com frequência, desde a década de 1950, considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher. Já na Rússia, o Dia Internacional da Mulher começou a ser celebrado em 1913, e acontecia no último domingo de fevereiro. A 23 de fevereiro de 1917 (8 de março, no calendário gregoriano) centenas de trabalhadoras de fábricas têxteis entraram em greve e saíram à rua num protesto que pedia Pão e Paz. Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.       [cycloneslider id="dia-internacional-da-mulher"]  

Olisipíadas - 1ª fase local Basquetebol

As Olisipíadas regressaram à Freguesia de Santo António. No Polidesportivo do Passadiço - Campo de Jogos Urbano Martins decorreu a primeira fase local da modalidade de basquetebol com 30 participantes do Escalão I e Escalão II. Isto é crianças e jovens entre os 8 e 11 anos. O dia 6 de março foi encarado pelas freguesias de Alvalade, Arroios e Areeiro como uma manhã educativa e formativa, proporcionando aos participantes a alegria, satisfação e um desenvolvimento integral e harmonioso.

Workshop Aguarela

Antes de começar a pintar, visualizar a pintura mentalmente. Ter noção se devemos ou não molhar o papel. Estas foram algumas das noções que o Pedro Salvador Mendes deixava no primeiro workshop de aguarela, que decorreu na Freguesia de Santo António. Dois dias nas instalações da Biblioteca Cosmelli Sant’Anna onde rodeados pelas aguarelas, os participantes foram percebendo como o artista chegou ao resultado final. Entre exercícios “aplicados à pintura, mas também ir pintando e explicando os passos e as técnicas”, foram os objectivos dos primeiros dias, para depois, no último dia do workshop, pintarem ao ar livre. “Foi o dia mais gratificante, porque permitiu que cada um fizesse uma aguarela completa, gerando quatro vistas diferentes do mesmo local, ao estilo individual de cada aluno”. A opinião de Pedro Cordeiro que participou nesta formação com a sua filha. “Ela gostou imenso e fomos mostrando os trabalhos um ao outro e comentando os mesmos. Pedia ajuda mas mais ao professor do que ao pai, o que foi uma opção sensata”. Tal como Pedro Cordeiro, Carla Oliveira inscreveu-se por não ter conhecimento técnico e por querer aprender mais, o que acabou por se revelar “desafiante, explorar as cores, texturas e formas. Fiquei surpreendida e motivada para aplicar as técnicas aprendidas porque costumo fazer diários gráficos a caneta e assim posso melhorá-los”. No final, os resultados foram inesperados e os participantes saíram motivados para aplicar as técnicas aprendidas.

07/03/2016

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As Grandes Divas do Século XX

Saiba que a Laura Alves tinha ascendentes chineses ou que a Glicínia Quartin foi presa pela PIDE? Estas são algumas das muitas curiosidades que podem ser lidas na última obra de Luciano Reis. “As Grandes Divas do Século XX”, cuja apresentação decorreu no Centro Social Laura Alves, no dia 3 de março, reúne a biografia das grandes rainhas do palco e do espetáculo em Portugal nos séculos XX e XXI. “Para que este livro não fosse maçudo, era importante não ir pela descrição clássica biográfica.

Janelas do Olhar

Em todos os eventos da Freguesia de Santo António o olhar de João está presente através das suas fotografias. A trabalhar no departamento de comunicação há cerca de um ano, foi desafio pela freguesia a expor o seu trabalho. E assim nasce a exposição de fotografias “Janelas do Olhar”, inaugurada na Biblioteca Cosmelli Sant’Anna, a 25 de fevereiro. “Consegue-se perceber nesta exposição que João gosta desta cidade, conseguiu capturar a luz, o espírito da cidade e o rio. É uma exposição muito bonita”. Opinião de Anne Plunkett, Embaixadora da Austrália em Portugal, que como recordação para a sua residência em Canberra, comprou 3 fotografias. “Para quando regressar possa sempre recordar que maravilhosa é a cidade de Lisboa. E também lembrar-me do jovem fotógrafo no seu início de carreira”. A acompanhar as 18 fotografias, nesta que é a primeira exposição deste jovem de 27 anos, natural de Leiria, estão frases como “O Sol muda quando se deita em ti, Lisboa”. Da autoria de Francisco Santo, que em conversa afirma ter sido “fácil entender o que o João queria, uma vez que já o conhece desde sempre”. Um apaixonado pela escrita, percetível pelo livro que publicou, em dezembro de 2011, “Sonhos são olhos que vêem a cores”, “um conjunto de poemas criados no final do secundário, entrada para a universidade, e foi de uma vontade de criar um livro. Gosto da ideia de criação". Acrescenta Francisco, amigo de infância de João de Carvalho. “Janelas do Olhar” com finissage agendada para o dia 11 de março na Biblioteca Cosmelli Sant’Anna.

04/03/2016

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Reunião Pública Descentralizada

No dia 02 de Março de 2016, às 18h30, realiza-se uma Reunião Pública Descentralizada, nas instalações do Museu da Farmácia, rua Marechal Saldanha, nº 1. Esta reunião destina-se, preferencialmente, aos munícipes das juntas de Freguesia da Misericórdia, Santa Maria Maior e Santo António. Para os fregueses que se queiram inscrever podem fazê-lo no Largo de São Mamede, n.º 7, no dia 23/02 das 10h às 12h As inscrições poderão igualmente ser efectuadas pelo telefone 21 322 72 89 ou pelo endereço de correio electrónico Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., até

Um espaço com história

Em plena Freguesia de Santo António, o edifício nº60 da Rua da Sociedade Farmacêutica, alberga uma casa histórica. Aberta desde 1920, altura em que vendia café a granel da ilha de Java, a segunda maior e a principal ilha da Indonésia, é este negócio que, há 96 anos, acabaria por inspirar o seu nome – Casa Java. Da venda de café, tornou-se uma mercearia de bairro, depois um snack-bar / restaurante e o nome nunca se alterou. A razão só é percetível quando se entra na Casa Java e inevitavelmente os nossos olhos ficam fixos ao teto. É aqui que dois anjos fazem jus ao nome e apaixonaram Fernando Rodrigues, há 20 anos como proprietário. “Fiquei deslumbrado, o que me chamou logo atenção foi o teto e a estrutura da casa e a sua história”. Um deslumbre sentido também por turistas, como nos explica, “Os turistas quando passam aqui ficam apaixonados pelo teto e a parte histórica da casa. Não esquecem a Casa Java. Vêm pessoas aqui comer da Holanda, da Polónia, às vezes já recomendadas”. 57 anos ligados à restauração, sobretudo à cozinha, Fernando tem conseguido manter viva a história da Casa Java. [cycloneslider id="casa-java"]

Papel por Alimentos

A Freguesia de Santo António, através do Departamento de Cultura, participou na Campanha “Papel por Alimentos”, promovida pelo Banco Alimentar, doando 250 quilos de papel. Segundo se pode ler no site desta campanha “todo o papel recolhido é convertido em produtos alimentares a distribuir pelos mais carenciados. Por cada tonelada de papel recolhido é entregue aos Bancos Alimentares Contra a Fome o equivalente a 70 euros em produtos alimentares básicos, por empresas certificadas de recolha e tratamento de resíduos”. Todos são convidados a ajudar doando o papel que já não precisam num Banco Alimentar mais próximo. O papel que pode ser entregue:

  • Jornais/revistas
  • Fotocópias
  • Papel de rascunho
  • Impressos  e folhetos publicitários
  • Envelopes
  • Papel de fax
  • Papéis timbrados
  • Arquivos mortos

Não é aceite:

  • Cartão e papelão
  • Papeis plastificados
  • Papeis metalizados
  • Papeis parafinados, papel vegetal, fotografias
  • Fitas adesivas

Para mais informações visite o site - www.papelporalimentos.pt

18/02/2016