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Um final de tarde muito feliz para a loja solidária da Associação Boa Vizinhança que deixou o espaço perto do Jardim das Amoreiras para inaugurar, no dia 28 de abril de 2016, três lojas no Mercado do Rato. O número cinco, sete e zero ganharam uma nova vida e cor num espaço “que ressuscitou” nas palavras de Cristina Veloso, Presidente da Associação Boa Vizinhança. Muitos foram os que quiserem conhecer o novo espaço da Dona Ajuda. Entre vizinhos, amigos, voluntários destaque para a presença de várias figuras políticas que destacaram a “nova cara” do mercado. “As primeiras impressões são muito boas, só mostra que temos uma sociedade civil e uma comunidade de vizinhos muito ativa. Há sempre maneira de renovarmos as nossas contribuições e reabilitarmos os espaços, porque temos aqui um espaço muito degradado mas quem aqui entra vê que é possível transformar, basta querer e trabalhar”, palavras de Assunção Cristas, Presidente do CDS-PP. Um projeto meritório, exemplar que também impressionou o vereador João Gonçalves Pereira. “É uma primeira grande impressão porque está um aproveitamento do espaço que estava ao abandono e quando é convertido em algo que é social eu não podia deixar de estar presente. Uma associação que eu tenho acompanhado e é gratificante ver a inauguração”. A funcionar em parceria com a Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, afirmou no dia da inauguração, que é um presidente de uma freguesia com “muita sorte em ter uma Associação como a Boa Vizinhança que agarra nestes projetos e os põe de pé (…). É bom saber que há sempre gente da sociedade civil preocupada com os outros”. Um trabalho reconhecido por Duarte Cordeiro, Vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa. “Foi uma excelente ideia da Associação Boa Vizinhança tentar explorar durante esta fase este espaço e nota-se que dedicaram imensas horas e trabalho. Ficou muito bem. É muito bom saber que o espaço tem esta utilidade”. Acrescentando que “independentemente dos projetos para o Mercado do Rato” este “é um projeto de continuidade”. Uma Dona Ajuda que passou de S para XL não só no espaço físico mas no número de voluntários, atualmente 18, que de segunda a sexta (11h-19h) asseguram a venda de artigos novos ou em segunda mão, em boas condições e a preços acessíveis. As vendas em loja revertem a favor de instituições da Freguesia (Lar Jorbálan, Refood Santo António) e pessoas singulares. Aqui pode encontrar roupa de homem, mulher e criança, acessórios, livros, cd’s e artigos para a casa. [cycloneslider id="inauguracao-dona-ajuda"]
Dois amigos, dois trabalhos que se complementam na exposição de pintura e colagem na Biblioteca Arquiteto Cosmelli Sant’Anna (BACS). De um lado, o céu em que as galáxias têm nomes de deuses gregos, Artemis, Zephyr, Hesperos, Astraia e as estrelas que Francisco Coelho decidiu criar como forma de retratar a sua paixão pelo cosmos. “Estas fotografias são uma simulação de astro fotografia como se fosse uma fotografia de um telescópio muito potente mas na verdade é uma interpretação minha do espaço. São fotografias de uma maquete que eu fiz com veludo e glitter dourado”, afirma o jovem de 26 anos no dia da inauguração da exposição, a 28 de abril, intitulada “As cores são quentes e o mundo nem sempre redondo”. Do outro lado da sala da BACS, as telas de Matilde Neves que recorrendo ao acrílico, óleo e papel, interpretam a terra. “Há um homem a rezar, há um casal de idosos juntos, uma família feliz e o mar que eu adoro. São sempre pequenas situações da vida e do mundo que podemos captar de uma maneira positiva”. A interpretação do céu e da terra de dois jovens artistas que, até ao dia 13 de maio, exibem os seus trabalhos na Freguesia de Santo António. De segunda a sexta das 10h às 18h na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant'Anna. [cycloneslider id="as-cores-sao-quentes-e-o-mundo-nem-sempre-redondo"]
Informam-se todos os interessados que, entre os dias 11 de maio de 2016 e 18 de maio de 2016, estão abertas inscrições, no Departamento de Licenciamento, sito na Rua Alexandre Herculano no 46 3o 1250 – 011 Lisboa, para o sorteio de autorizações do direito de uso do espaço público para venda ambulante de gelados entre 1 de junho de 2016 e 30 de setembro de 2016 em vários locais na Freguesia de Santo António.
Informam-se todos os interessados que, entre os dias 11 de maio e 18 de maio de 2016, estão abertas inscrições, no Departamento de Licenciamento, sito na Rua Alexandre Herculano no 46 3o 1250 – 011 Lisboa, para o sorteio de autorizações do direito de uso do espaço público para atividade de restauração ou de bebidas não sedentária entre 1 de junho de 2016 e 31 de maio de 2017 em 3 locais na Freguesia de Santo António. 1. OBJETO DO SORTEIO 1.1. O presente Sorteio visa a atribuição de lugares para a atividade de restauração e ou de bebidas
As FÉRIAS GRANDES da Freguesia de Santo António decorrem de 20 de junho a 12 de agosto. Mas as inscrições já estão abertas para os filhos/netos de fregueses e crianças das escolas da freguesia e decorrem até 20 de maio. Numa segunda fase a freguesia aceita, caso ainda tenha vagas disponíveis, as inscrições de outras crianças cujos pais trabalham na freguesia ou de crianças que vivem nos limites de Santo António. Estas inscrições estão abertas de 23 de maio a 3 de junho. Os turnos são: 1º – 20/6 a 1/7 2º – 4/7 a 15/7 (ESGOTADO) 3º – 18/7 a 30/7 4º – 1/8 a 12/8 Apenas pode ser feita inscrição para um turno. Documentos necessários: - Cópias dos CC da criança/jovem e encarregado de educação; - Número de eleitor; - Comprovativo da escola em que está matriculado (teste, avaliação); - Ficha de inscrição preenchida; - Declaração do Encarregado de Educação, em como não existe qualquer impedimento para frequentar as Férias Grandes; - Escalão de SASE (apenas para os pais recenseados na freguesia). Para aceder à ficha de inscrição clique aqui
Torna-se público, conforme estabelecido no aviso do sorteio nº1/JFSAN/DL/2016, que foram admitidas todas as candidaturas submetidas por cumprirem os critérios definidos. Venda de Flores Dia da Mãe – Não houve candidaturas pelo que não haverá lugar a atribuição dos lugares. Venda de Flores Dia da Espiga – 2 candidaturas a que foram atribuídos os seguintes nºs por ordem de inscrição: Nº 1 – Maria de Fátima da Cruz Silva Pereira Nº 2 – Maria de Lurdes Reis Dias O sorteio realizar-se-á em 29 de maio, nos termos do referido aviso.
No passado dia 16 de abril, a Biblioteca Cosmelli Sant'Anna abriu as portas à realização de uma Oficina de Ilustração, "Olha-te ao Espelho". Uma organização da Associação Cabelos Brancos, com a formadora / ilustradora Sara Infante, e a Freguesia de Santo António. Num total de 6h foram apresentados pequenos vídeos acerca do envelhecimento ativo. Por um lado, para desmitificar os pré-conceitos formados acerca do que é ser idoso. E, por outro, proporcionar aos participantes o conhecimento de diferentes artistas da área, através de uma pequena viagem ao mundo da história da ilustração. A oficina contou com a realização de cerca de 12 exercícios de ilustração por parte dos 17 participantes, com idades e profissões heterogéneas. Dos 15 aos 63 anos, estiveram presentes estudantes, dentista, psicóloga, designer e arquiteta, respetivamente. [cycloneslider id="olha-te-ao-espelho"]
“D. Maria é a minha primeira freguesa. Bem-vinda. A sério? Obrigada. E como é que isto funciona”. Mónica Pinto, dá as boas vindas à mercearia social – VALOR Humano, inaugurada ontem, à primeira freguesa. Enquanto explica as normas de funcionamento. Maria reside na Freguesia de Santo António há mais de 40 anos. Louva a iniciativa enquanto lhe são atribuídos os créditos para o corrente mês. A aquisição dos bens (alimentares, vestuário, produtos de higiene pessoal, artigos puericultura) são efetuados através de “santo antónio” (moeda virtual criada para este mercado) atribuídos aos cidadãos, identificados pelo departamento de Ação Social, de acordo com o agregado e as condições da cada família. Há medida que o cesto das compras percorre a mercearia, Maria escolhe os produtos “que mais precisa”. Amaciador para o cabelo (1 “santo antónio”), papel higiénico (3 “santo antónio”), lava loiça (2 “santo antónio”), bolachas (2 “santo antónio”), Cerelac (2 “santo antónio”), Leite (1 “santo antónio”). Pronto agora fechou, afirma Maria, enquanto coloca os produtos na caixa. “Estava mesmo a precisar de amaciador, do produto para lavar a loiça. E agora já estou a perceber como funcionam as notinhas”. Satisfeita com os bens adquiridos e com a iniciativa, Maria saiu do VALOR Humano com a vontade de regressar.
Na passada quinta-feira, 14 de abril, a Biblioteca Cosmelli Sant'Anna realizou mais um Canto do Conto, como vem sendo habitual todos os meses, com a temática "Histórias com lobos dentro". Um final de tarde especial com a parceria de Inês Blanc e os seus tapetes narrativos. A história contada e encenada foi a do "Lobo Grande & Lobo Pequeno", de Olivier Tallec, com a escuta ativa de 12 crianças e seus pais/avós.
Todos os minutos contam no dia de uma inauguração. E quem já passou por esta situação sabe que há pormenores e detalhes que só no dia fazem sentido. Há balões que precisam de ar para ajudar à festa. E o antigo gabinete de costura criativa, hoje veste-se de branco e laranja, com o cheiro ainda a tinta fresca. Um sinal de espaço renovado para, daqui a poucas horas, abrir as portas para os primeiros convidados da mercearia social – VALOR Humano. Uma iniciativa da Freguesia de Santo António (FSA), com o apoio da Fundação PT,
Colocar a arte ao serviço dos Direitos Humanos é um dos objetivos da exposição coletiva de pintura “Envelhecer Fora do Armário”, patente na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant'Anna, da Freguesia de Santo António. Promovida pela Opus Gay que através do projeto, que dá o mote a esta exposição, chama a atenção para a problemática sentida pelos seniores, em especial dos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero). “A questão da terceira idade hoje impõe-se cada vez mais como um Direito Humano porque todos vamos lá parar, se Deus quiser. Eu já lá estou (risos). Estou a fazer isto também para um outro grupo social que é excluído: os LGBT”, explicação de António Serzedelo, presidente da Associação Opus Gay. Sérgio Pires, um dos artistas convidados, apelou para a importância de iniciativas como esta. “Alguém tem que fazer alguma coisa para que as pessoas não se sintam tão isoladas. A idade não é impedimento para continuar a viver e deixar de se assumir. Por medo, solidão, receio que possam ser mais discriminados”. O dia da inauguração da exposição foi para os artistas uma oportunidade para conhecer o trabalho de cada um, como salienta Colin Ginks, que no seu quadro “Not fare” transmite o seu "renascimento ao mundo da pintura". O gosto pela pintura marca também o caminho de Maria da Conceição Vidal que, aos 72 anos, sair fora do armário é “sair de casa com 2 quadros porque não tenho nada a ver com a questão queer. Mas não deixo de estar disponível para questões interessantes”. Um dos quadros que desperta (mais) curiosidade é o de Carlos Possolo. “É um quadro interativo e uma cortina resolve muitos problemas. Achei graça a esta surpresa (de ter a cortina) e desperta mais a curiosidade”, concluí. O projeto “Envelhecer Fora do Armário” visa combater o regresso ao armário de indivíduos, que em muitos casos vivem remetidos à vergonha e ao isolamento, e que merecem viver a sua velhice de uma forma plena, sem medos, receios e ansiedades. E o apoio da Freguesia de Santo António, como realça o coordenador deste projeto, António Guarita, foi fundamental e crucial porque "estamos num local central. A freguesia para além do apoio logístico da cedência do espaço, esteve muito envolvida na organização, divulgação, os materiais de publicidade. E isso é uma mais-valia". Um acontecimento raro e inovador que junta no mesmo espaço nove artistas nacionais e estrangeiros até ao dia 22 de abril. [cycloneslider id="envelhecer-fora-do-armario"]
No dia 6 de abril fez-se história para a Associação de Escoteiros de Portugal – Grupo 7 com a assinatura do protocolo de colaboração com a Freguesia de Santo António. “É caso para dizer que passamos do oito para o oitenta. No espaço onde estávamos não se conseguia meter 70 escoteiros e isto vem-nos dar um ânimo diferente”. Palavras de Mário Carmo, subchefe, que realça esta assinatura como “um passo muito importante”. Desde 1945 sediados nos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, o Grupo 7 vai dispor de um espaço físico para desenvolver a sua atividade semanal.
A reunião, convocada pelo presidente da Freguesia de Santo António, que decorreu no final do dia 4 de abril, serviu para ouvir e esclarecer os moradores e comerciantes da Colina de Santana – Passadiço, Santa Marta e São José. Após receção de uma carta enviada e assinada por 35 fregueses a lamentar a situação de alguns passeios e edifícios, a falta de iluminação e os graffiti. “Tudo aquilo que se queixam é real. Mas a única coisa que a Freguesia de Santo António pode fazer é em relação aos passeios. Tenho muita pena, porque gostava de fazer mais”. Afirmou Vasco Morgado após ouvir alguns moradores e comerciantes. As vias de trânsito, o lixo, a iluminação, os graffiti, os edifícios degradados são da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Esclarecidas as competências da junta e da câmara, foi apresentada uma proposta, para discussão pública, para alteração do sentido de trânsito na rua de Santa Marta. A ideia é que a parte norte da rua de Santa Marta, artéria de sentido único, seja feita a subir em direção à Avenida António Augusto Aguiar. No final de abril a proposta será aberta a discussão pública e só depois apresentada à CML. O problema de estacionamento e a inexistência de recolha de lixo aos domingos e feriados foram problemas ainda focados durante a reunião. Aos quais Vasco Morgado afirmou que “Lisboa não se compadece com dias de folga na recolha de resíduos”, defendendo que a CML devia passar assegurar a recolha de lixo aos domingos e feriados. No que diz respeito à falta de estacionamento, o presidente apresentou o projeto de um parque de estacionamento. “Desde 2009 que estamos a propor este projeto de estacionamento para moradores na Rua do Passadiço. Um estacionamento para 219 viaturas e 31 motociclos”. No final, o presidente da Freguesia de Santo António reforçou que, apesar da proximidade com a Avenida da Liberdade, “vivemos numa rua de bairro. E não podemos perder esta vida de bairro. Quem o mantem são as pessoas que aqui moram". [cycloneslider id="7172"]
A rotina voltou a fazer parte do calendário, uma vez que as aulas já recomeçaram há uma semana. Para trás as saudades e as lembranças de duas semanas de férias, difíceis de esquecer para as cerca de 55 crianças que fizeram parte do programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL) - Férias da Páscoa da Freguesia de Santo António. É o caso de Sara Teixeira, de 7 anos, que afirma já “ter saudades dos monitores” como das atividades que participou. “Gostei muito do dia em que fizemos basquete e futebol, porque não era um jogo normal. Foi divertido e diferente”. A atividade desportiva que a Sara se refere foi o Futbeisebol e foi uma de muitas opções que ajudaram a diversificar o programa destinado a crianças e jovens dos 4 aos 14 anos. Desde a emoção de treinar como os militares, no Regimento de Artilharia de Queluz, à visita aos museus (Museu da Farmácia, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Museu da Eletricidade, Museu dos Coches, Casa-Museu Medeiros e Almeida), ao “mergulho” na vida dos muitos que habitam no Oceanário, de bombordo a estibordo, da proa até à popa, muito se aprendeu sobre a Caravela Vera Cruz. A variedade foi a palavra chave neste OTL. Por isso é tão difícil, para os mais novos, recordar todas as atividades. Que nos diga a Catarina Oliveira, que quando questionada sobre o que fez afirma que foi “à tropa, ao cinema, coches (silêncio). Estou a tentar lembrar. É muito difícil tentar lembrar de tudo”. Mas aos seis anos não hesita em afirmar que o que mais gostou foi a ida ao “cinema, aos cavalos e aos coches”. Duas semanas que ficaram na memória de miúdos e graúdos que já recordam com saudade as atividades, o conhecimento e as aventuras vividas. [cycloneslider id="otl-ferias-pascoa-2016"]
O dia do Pai (19 de março) começou bem cedo não só para os pais mas também para as crianças que participaram na primeira fase local da modalidade de xadrez, das Olisipíadas. O Salão dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, espaço cedido pela Freguesia de Santo António, recebeu os 93 participantes das freguesias da zona centro da cidade – Alvalade, Areeiro, Arroios, Avenidas Novas, Campolide e Santo António.
No dia 17 de março, a Biblioteca Cosmelli Sant’Anna (BACS) abriu as portas para uma exposição à altura dos mais pequenos. Numa das sessões do Canto do Conto, em parceria com o Arquivo Fotográfico de Lisboa, as crianças dos Jardins-de-infância da Escola Luísa Ducla Soares e da Escola de São José, foram convidadas a pintar fotografias antigas da cidade de Lisboa com aguarelas. No final, o que era a preto e branco ganhou uma nova cor pelas mãos dos mais novos. E desses trabalhos resultou a exposição “Colorir o Passado”, patente na BACS até ao dia 1 de abril. De segunda a sexta das 10h às 18h.
Estamos em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, onde cerca de dois mil (ou mais) cristãos-novos foram mortos em Lisboa e queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo a matar, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que fustigavam a cidade. Um retrato histórico difícil de imaginar em pleno século XXI. Mas é esse recuar no tempo que é pedido a todos aqueles que se encontram junto à Igreja de São Domingos para participar na visita guiada, organizada pela Oui Go Lisbon, pela “Lisboa Judaica: Ao encontro do último cabalista de Lisboa”. Um passeio inserido no evento da Judaica – Mostra de Cinema e Cultura, apoiado pela Freguesia de Santo António, cuja adesão ultrapassou as inscrições inicialmente previstas. Uma explicação que para Andreia Salvado, responsável pela visita, deve-se a dois fatores. Por um lado temos as pessoas que “efetivamente leram o livro (“O último cabalista de Lisboa”) e sentem este interesse pelo povo judeu. E tentam perceber a reconstituição do percurso e conhecer a Lisboa que vemos na obra de Richard Zimler. Depois há também o interesse por uma temática que não é muito explorada e há muitas pessoas que não são judeus mas que têm descendentes. E ao longo do percurso vão comentando comigo. Há assim essa memória afetiva mas que também é coletiva", conclui Andreia. Do Rossio, para uma loja de câmbio onde o grupo é presenteado com uma imagem da cidade no século XVI, passando pela Rua dos Douradores para depois terminar na Igreja de São Miguel, em Alfama. Um passeio de duas horas que ajudou a perceber a presença judaica na cidade de Lisboa. Belmonte e Castelo de Vide, localidades que se associaram, este ano, ao evento da Judaica, têm também passeios guiados pelas sinagogas e museus como forma de dar a conhecer a sua história. Conheça o programa aqui - http://media.wix.com/ugd/a80b24_df1aaf4391f7407fbb0d2eeb03dadf83.pdf [cycloneslider id="lisboa-judaica-visita-guiada"]
Emocionante é a palavra que melhor define o final do dia 16 de março de 2016. Antecedendo a ante estreia nacional do filme “Uma história de amor e trevas” (Natalie Portman) a sala 2 do Cinema São Jorge tornou-se pequena para ouvir na primeira pessoa uma das protagonistas de “Os Bebés de Auschwitz” e a respetiva autora do livro. No âmbito do programa da 4ª edição da Judaica – Mostra de Cinema e Cultura, a presença de Hana Moran e Wendy Holden foi uma “grande alegria e orgulho” para Elena Piatok, Diretora Executivo da Judaica. Hana, nasce a 12 de abril de 1945 no campo de
Será uma Ópera? Um Circo? No fundo é uma junção das duas que subiu ao palco no dia 15 de março no Coliseu dos Recreios para apresentar “O Circo do Mágico Eli Eli Eli Elias”. Um espetáculo que serviu para assinalar os 20 anos de atividade da Foco Musical, “uma estrutura dedicada exclusivamente ao domínio da pedagogia musical”, palavras usadas pelos próprios para definir o trabalho que fazem na criação e formação de públicos. E como tal, não podia faltar a orquestra deste projeto – Orquestra dos Brinquedos de Lisboa que toca tudo menos instrumentos de forma convencional. Se de um lado temos a música, do outro temos o circo com a participação do Chapitô, que este ano comemora 35 anos de atividade. No público entre as muitas crianças presentes, que tinham a sua lição bem estudada, destaque para o primeiro ano das escolas da Freguesia de Santo António. Da Escola Básica de São José foram 46 alunos e 13 da Escola Básica Luísa Ducla Soares.
18/03/2016
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