Grupo 7 Escoteiros de Portugal celebra 110º Aniversário

O Grupo 7 dos Escoteiros de Portugal celebrou, este ano, 110 anos, sendo este um dos Grupos de Escoteiros mais antigos do país. Fundado a 20 de maio de 1923, o Grupo tem uma atividade contínua desde essa altura - com as mesmas cores, os mesmos princípios e as mesmas condutas. 

 

Foi por volta do ano de 1948 que lhes foi cedida, pela Câmara Municipal de Lisboa, a antiga WC do Jardim Camilo Castelo Branco, a qual se acabou por transformar em Sede. No entanto, e devido às poucas condições do espaço, o grupo não crescia.  Desta forma, foi após a assinatura do protocolo celebrado em junho de 2016 com a Freguesia de Santo António, que o Grupo ganhou um novo ânimo. O impossível tornou-se possível e em 2018 a nova Sede passou a localizar-se na Calçada do Moinho de Vento nº3, onde permanece até hoje.

Miguel Cintra, o chefe do Grupo 7, considera este um “grupo de referência”, sendo que tem “muita história e tradição” e que se esforça sempre “por fazer o que fazem da melhor forma possível” e no seguimento do seu 110º aniversário, refere que, com celebrações de “números redondos”, o objetivo do Grupo é sempre fazer atividades dinamizadoras e “diferentes do habitual”. 

É com esse espírito que o Grupo “deu o pontapé de saída” para a celebração do seu aniversário e organizou a Conferência Nacional dos Escoteiros de Portugal no mês de maio, onde os grupos dirigentes se reúnem e definem linhas importantes.

Foi também organizado pelo Grupo, durante o ano, um fim de semana com acampamento, permitindo que jovens adultos – antigos membros - estivessem presentes. O acampamento contou com cerca de 400 escoteiros e a atividade realizou-se na Costa da Caparica. 

Miguel Cintra, o Chefe do Grupo, adiantou ainda que o Grupo 7 vai marcar presença no chamado “Jamboree” da Organização Mundial do Movimento Escoteiro e em outubro vai organizar o “JOTA/JOTI” (Jamboree on the Air/Jamboree on the Internet), onde Escoteiros de todo o mundo comunicam por rádio e videoconferências.  

Atualmente, a lista de jovens para entrar no Grupo 7 é significativa e a prioridade é dada a irmãos, filhos e filhos de antigos escoteiros. Para além disto, é ainda feita uma seleção dos mais novos sendo que devem saber ler e escrever. 

Miguel Cintra diz sentir-se orgulhoso sendo que considera que o Grupo está num “ponto de escutismo muito bom” o que se comprova pelo “gosto dos jovens em fazer parte da organização” e nos pais, que se sentem “orgulhosos” pelos filhos fazerem parte deste percurso.

Este tem sido, portanto, um ano de grandes mudanças para o Grupo 7 Escoteiros de Portugal já que tem sido feito um esforço para uma maior abertura ao exterior ao apoiarem grupos mais recentes e ao darem a conhecer as experiências já vividas.